Estamos vivendo num momento  onde as medicações e dispositivos para o tratamento do diabetes se superam a cada dia, nos proporcionando controle mais adequado e conforto, como os sensores de glicemia cada vez menores, com transmissores integrados e até mesmo versões implantáveis, de maior durabilidade. Há também a promessa de dispositivos não invasivos e confiáveis, a longo prazo.

A administração de insulina, que há décadas atrás era feita com seringas de vidro reutilizáveis e agulhas que precisavam ser afiadas (socorro), são substituídas por seringas melhores, canetas e hoje as canetas inteligentes ou adaptadores para canetas de insulina, conectadas à aplicativos que sugerem doses, considerando por exemplo a insulina ativa e até usando informações de sensor de glicemia.


Novos modelos de bombas de insulina, menores, sem cânula, integrados ou não à sensores de glicemia, bombas, ainda em protótipo, que terão administração de Glucagon (efeito contrário à insulina, para prevenir e tratar hipoglicemia sem consumir açúcares), o sistema fechado de pâncreas artificial híbrido, sem a necessidade de anunciar carboidratos, com novas atualizações disponíveis muito rapidamente aos usuários.

Há também os Softwares com inteligência artificial que objetivam maior adesão ao tratamento do diabetes, por exemplo sugerindo a quantidade de carboidratos de uma refeição através de uma foto.

Fico animada de ver tanto engajamento, inclusive de pessoas com diabetes e/ou familiares buscando alternativas pra automatizar nosso tratamento.


Carolina Macedo